segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O fenômeno do populismo no Brasil (1945 a 1964)

O fenômeno do populismo no Brasil (1945 a 1964): a reverência apaixonada da população pelo seu líder político tem o seu exemplo brasileiro no carisma do ex-presidente Getúlio Vargas. Apelidado de “o pai dos pobres”, GV estabeleceu jornadas de trabalho mais humanas e uma série de direitos aos trabalhadores, melhorando a qualidade de vida do brasileiro. Sua política de incentivo à indústria nacional também conquistou a burguesia que também o apoiou, desagradando apenas a uma pequena parcela da burguesia positivista de São Paulo insatisfeita com o golpe de 1930. Essa capacidade de transitar dentre as diversas classe sociais e ser querido pela maioria caracteriza o fenômeno chamado de populismo, uma forma de governo baseada na confiança, desenvolvimento econômico a assistência aos menos favorecidos.
Jucelino conseguiu uma admiração da maioria semelhante, mas em menor proporção, em especial por ter conseguido um certo desenvolvimento da indústria e por ter construído Brasília, dando a impressão de que tinha chegado o momento do Brasil se afirmar como uma potência mundial. No entanto, as dívidas contraídas principalmente na construção da capital geraram um recessão que João Goulart, outro governante com estremo carisma, mas nem tanta habilidade, não conseguiu solucionar.
Jango não tinha o mesmo trânsito que o seu padrinho GV tinha, em especial com a elite empresarial brasileira, que temia as reformas de base anunciadas com entusiasmo por Goulart. Este fato foi determinante para o golpe de 1964, além do apoio que os golpistas receberam dos EUA, temerosos que o BR virasse uma nação comunista.

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