Batalha do Tuiuti
Chico Laranja
24/05/1866, talvez a mais sangrenta batalha da América
Latina. Travada nos pântanos das margens do rio Tuiuti, entre o exército
paraguaio e as forças da Tríplice Aliança (BR, AR e UR).
Capítulo da Guerra do Paraguai, iniciada pelo presidente
Solano Lopez pois queria ter acesso ao oceano Atlântico.
Solano confiava com exagerada convicção de que teria uma
vitória sobre as tropas aliadas, em função das tropas aliadas não conhecerem o
terreno das margens do Tuiuti em razão da inexistência de mapas confiáveis.
A batalha findou com vitória ampla dos aliados. O número de perdas
variam de fonte para fonte, mas todas são acordes e enfáticas em apresentar
Tuiuti como um túmulo para o Exército paraguaio. As suas perdas estimadas foram
de seis mil homens, entre oficiais e soldados; os feridos e capturados
ascenderam a mais seis mil homens. Algumas unidades, como o 40° Batalhão de
Infantaria, foram aniquiladas.
Entre os aliados, as perdas estimadas ultrapassaram os
quatro mil homens. No Exército brasileiro contavam-se entre 719 e 736 mortos,
além de 2.292 feridos. Entre os mortos encontrava-se o general Antônio de
Sampaio, comandante da 3ª Divisão de Infantaria. As baixas no Exército
Argentino elevaram-se a 126 mortos e 480 feridos. As do Uruguai, a 133 mortos e
299 feridos.
Ao final da batalha do Tuiuti os aliados ainda possuíam uma
força de combate, ao contrário de López que, dali por diante, nunca mais
conseguiu reunir uma força daquela magnitude para combater, ou seja, a batalha
do Tuiuti foi determinante para o Paraguai perder a Guerra.
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